domingo, 30 de novembro de 2014



Revolução do 1º de dezembro de 1640
1 de dezembro de 1640
Fim da União Ibérica
Restauração da Independência de Portugal
Início da Dinastia de Bragança




1 de dezembro - 
Dia da Restauração da Independência de Portugal


Pela segunda vez, o dia da Restauração da Independência não é feriado nacional.
Até 2012, o dia da Restauração da Independência, 1 de dezembro foi feriado nacional. No entanto, a partir de 2013 e como parte de um pacote de medidas que visa aumentar a produtividade, o governo português decidiu eliminar o feriado de 1 de dezembro. A comemoração da Restauração da Independência já não será comemorada com um feriado pelo menos até 2017.

1 de dezembro de 1640
Esta data relembra a ação de nobres portugueses, que a 1 de dezembro de 1640, invadiram o Paço Real e aclamaram D. João, duque de Bragança, como rei de Portugal.
A Restauração da Independência foi o culminar de um período de grande descontentamento por parte da população portuguesa que não estava satisfeita com a união ibérica, entre Portugal e Espanha. A união ibérica originou problemas à população portuguesa, com sobrecarga de impostos e envolvimento de Portugal nos conflitos de Espanha.
Com a morte do jovem D. Sebastião na batalha de Alcácer-Quibir, Portugal enfrentou um problema de sucessão. Após o insucesso do Cardeal D. Henrique no comando da monarquia, Portugal foi regido por D.Filipe II, rei de Espanha, durante 60 anos, período que ficou conhecido por Domínio Filipino.

Por que motivo se comemora esta data?
Foi neste dia de 1640 que Portugal voltou a ser um país independente. Se hoje, somos portugueses e não espanhóis, deve-se à coragem de um grupo de pessoas a quem chamaram Os Quarenta Conjurados que resolveu revoltar-se contra o domínio do rei de Espanha que tinha transformado o nosso território numa província espanhola.

Como é que Portugal tinha deixado de ser um país independente?
Rei D. Sebastião


Rei D. Henrique (Cardeal D. Henrique)


Quando o jovem rei D. Sebastião desapareceu na batalha de Alcácer-Quibir em 1578, sucedeu-lhe o Cardeal D. Henrique que não tinha herdeiros. Após o falecimento deste Cardeal em 1580, Filipe II de Espanha é aclamado rei nas Cortes de Tomar em 1581, dado que era ele que estava mais próximo de herdar a coroa portuguesa por ser neto do rei D. Manuel I. Começa assim o domínio filipino.

O que é o domínio filipino?

Rei D. Filipe I (espanhol)

É o período em que Portugal é governado por três reis espanhóis, todos eles de nome Filipe: Filipe I, Filipe II e Filipe III. Este período decorre entre 1581 e 1640.

O que motivou a população a revoltar-se no dia 1 de dezembro de 1640?
A nossa população estava a empobrecer devido à pressão espanhola sobre o nosso país, a saber:
- Tínhamos deixado de receber os lucros do comércio com outros continentes e países europeus;
- Eram prejudicados os burgueses;
- Os cargos mais importantes no nosso território eram para os espanhóis – eram prejudicados os nobres e o clero;

Rei D. Filipe III (espanhol)

-Toda a população tinha que pagar impostos elevados – todos eram prejudicados, até o povo.

Outras causas que contribuíram para a revolta
- Espanha tinha-se tornado num país muito forte e  com demasiados inimigos, que passaram a considerar o nosso território também como inimigo, a ponto de nos envolvermos em guerras que não eram nossas.
- Outras províncias espanholas pretendiam ser independentes. A mais importante de todas era a Catalunha que fez guerra a Filipe III que, assim, deixou de ter possibilidade de fazer guerra também a Portugal.

Palácio onde se realizou a última reunião

Como foi restaurada a independência no dia 1 de dezembro de 1640?
Em 1640, o rei de Espanha está envolvido na Guerra dos 30 anos e se não tinha forças para  enfrentar a guerra contra a Catalunha, muito menos conseguiria fazer guerra a Portugal.
Aproveitando esta situação, um grupo de nobres decide que o Duque de Bragança é quem merece ser rei de Portugal e resolve fazer reuniões para organizar uma revolta.

Miguel de Vasconcelos é atirado à rua

Assim, no dia 1 de dezembro, por volta das 07:00 horas, um grupo de nobres, os Quarenta Conjurados, invade o palácio real e mata o secretário de estado Miguel de Vasconcelos. A Duquesa de Mântua, que tinha o cargo de Vice-Rainha, é obrigada a ordenar a rendição das forças fiéis ao rei de Espanha.
Por volta das 10:00 horas,  todo o povo de Lisboa adere à revolução e fica a saber que o Duque de Bragança já é rei de Portugal e terá o nome D. João IV.

Todo o país se une à revolução e festeja a RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA DE PORTUGAL.

Coroação de D. João IV

D. João IV





Recordamos-te que, na página do nosso blogue,  podes encontrar livros digitais sobre vários Reis de Portugal.


Para melhor conhecer a história do rei que permitiu que o nosso país se libertasse da dinastia dos Filipes, ler o livro virtual – “D João IV, O Restaurador”







O poema que novos e velhos declamavam ao clarear do dia 1.º de Dezembro.


Salvé o 1º de dezembro de 1640!

Eu gosto de recordar
O dia que ao despontar
Já vi livre a Pátria minha.
Esta Pátria tão ditosa, tão linda e 'valerosa'
Das outras Pátrias, Rainha!

Portugueses, celebremos
O Dia da Restauração
Em que valentes guerreiros
Nos deram livre a Nação.
A Fé nos Campos de Ourique,
coragem, fé e valor.
Os famosos 'de Quarenta' 
Que lutaram com ardor!



quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Dia de São Martinho



            No dia 11 de novembro, teve lugar mais uma comemoração do São Martinho, na biblioteca, como já vem sendo tradição. O espaço foi decorado a preceito, com uma exposição alusiva a esta festividade. Durante o dia, os alunos puderam ver diversos “PowerPoint’s” sobre a lenda de São Martinho e outras histórias. Os “mais pequeninos” pintaram desenhos alusivos a este tema.
            No S. Martinho, arranja um grupinho e lê um livrinho. Podia ser assim, devia ser assim. Na Biblioteca do nosso agrupamento tudo fazemos para que a leitura chegue a todos. Entrámos no espírito do Outono, trouxemos as folhas que caem das árvores lá fora, para nos compensar dos dias de chuva em que temos que ficar portas adentro.
            Veio o S. Martinho, mas este ano não se deu o milagre, o verão não veio com ele. Ao abrigo da capa da biblioteca, fomo-nos mantendo aquecidos pelas atividades: quadras, palavras cruzadas, sopas de letras e outras charadas.
            Aqui nunca falta o que fazer. Além das dezenas de livros disponíveis, houve o concurso de quadras de S. Martinho, o reconto da sua lenda, a recolha de provérbios, os desenhos para pintar e tantas fichas para descobrir.

            A equipa da Biblioteca agradece a participação de todos os alunos.









quarta-feira, 5 de novembro de 2014


      No intuito de fomentar o gosto pela escrita, pela leitura e mais concretamente pela poesia, pretende a Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas de Santa Cruz da Trapa, levar a efeito o “Concurso de Quadras de S. Martinho”, alusivas ao dia de S. Martinho. 

REGULAMENTO 
Concurso de Quadras de São Martinho

1.A biblioteca escolar lança o Concurso de quadras de S. Martinho, que tem como objetivos estimular a criatividade e a imaginação, o gosto pela escrita, nomeadamente de poesia, no caso particular, a poesia de cariz popular.

2.São objetivos deste concurso:
•Estimular a criatividade e o imaginário infantil;
•Incentivar o desenvolvimento de competências relacionadas com a escrita, nomeadamente de poesia;
•Preservar as tradições populares.

3.Neste concurso podem participar todos os alunos do 1º, 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico do Agrupamento de Escolas de Santa Cruz da Trapa.

4.Os trabalhos devem ser individuais e de autoria dos alunos.

5.Os trabalhos deverão subordinar-se ao tema: S. Martinho (magusto, castanhas, vinho, partilha, etc.).

6.Cada concorrente poderá apresentar entre 3 a 4 quadras, em suporte papel, datilografadas. As quadras deverão ser originais e inéditas.

7.O concorrente poderá incluir no seu trabalho, uma ilustração alusiva às quadras a concurso.

8.Todos os trabalhos a apresentar deverão ser entregues num envelope. No interior do envelope, para além das quadras a concurso, deverá estar outro documento em papel A4, com a identificação do aluno, do estabelecimento de ensino, identificação do ano, turma e número do aluno.

9.Os trabalhos a concurso deverão ser entregues, presencialmente, até ao dia 11 de novembro de 2014, na Biblioteca Escolar, durante o horário de funcionamento, das 09h00m às 17h30m.

10.Os trabalhos serão apreciados por um júri composto pelos elementos da equipa da Biblioteca Escolar da Escola Sede.

11.O júri baseia a sua avaliação nos critérios de: organização, coerência das quadras, criatividade, originalidade e competências de expressão artística no tratamento do tema proposto.

12.Ao júri reserva-se o direito de excluir da competição os trabalhos que revelem a intervenção de terceiros na sua execução.

13.Serão atribuídos prémios aos três primeiros classificados de cada categoria.

14.Para efeitos de classificação serão atribuídas as seguintes categorias:
      1ª Categoria que englobará o 1º Ciclo do Ensino Básico;
      2ª Categoria que englobará o 2º Ciclo do Ensino Básico;
      3ª Categoria que englobará o 3º Ciclo do Ensino Básico.

15.Os prémios serão entregues aos vencedores em material pedagógico-didático. 

16.Os vencedores serão anunciados oportunamente, no blogue da Biblioteca Escolar.

17.Os trabalhos que não estejam de acordo com as normas deste regulamento serão excluídos.

18.Ao júri reserva-se o direito de não selecionar um vencedor, na eventual falta de qualidade dos trabalhos.

19.As decisões do júri não serão passíveis de recurso.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

HALLOWEEN na BIBLIOTECA ESCOLAR

No dia 31 de outubro, comemorou-se o Dia das Bruxas ou Halloween, na Biblioteca Escolar. Antecipadamente, a equipa da BE reinventou o espaço de exposições, transformando-o numa alusão à data. Histórias de bruxas, abóboras, gatos pretos, morcegos e fantasmas invadiram os placards e mostraram que esta tradição inglesa e americana já chegou até nós.
O esqueleto da arrecadação das ciências ganhou vida, vestiu-se a rigor e, juntamente com uma bruxa e a sua vassoura, animaram o cantinho das teias de aranha.
Ao logo do dia, houve filmes, jogos de palavras, pinturas e histórias.
A encarregada de educação das alunas Olívia do 5ºA e Rita do 7ºB, caraterizou alguns alunos, desenhando-lhes figuras no rosto e contou histórias alusivas ao tema, a alunos de todas as idades.
A professora Isabel Ribau, participou na hora do conto com a turma do 9ºA, a qual integrou um diálogo com um nativo de língua inglesa, apresentado pela contadora de histórias.
Mais tarde, a mesma professora dinamizou mais um momento para alunos do 5º ano, onde se falou sobre as tradições de Halloween, se fizeram alguns jogos e se apresentou o filme "Toy story de terror".
Um agradecimento especial e os parabéns a todos quantos partilharam a sua dedicação!