domingo, 19 de junho de 2016

Encontro com a escritora e ilustradora 
Maria Sousa e visita à Feira do Livro


  Os alunos das turmas do 1º ciclo e as crianças dos Jardins de Infância do Agrupamento de Escolas de Santa Cruz da Trapa tiveram, no dia 7 de junho, três sessões muito animadas com a presença da escritora e ilustradora Maria Sousa. Este encontro aconteceu no âmbito da II Feira do Livro, em parceria com o Centro Cultural Casa do Povo.     Esta autora frequentou o Curso de Línguas e Relações Empresariais, na Universidade de Aveiro. No entanto, o que sempre a motivou foram as artes plásticas, enveredando, assim, pela ilustração de livros infantis. Aliada à ilustração está a escrita. Deste modo, Maria Sousa é, atualmente, escritora e ilustradora de livros infantis. Já publicou Despertar, A mata da avó Luísa e Os Guardiões do Reino do Sol.
  Neste encontro, Maria Sousa explorou A mata da avó Luísa, onde se destacou a mensagem principal - "quem nos ama cuida e protege" e ainda a sua última obra Despertar, onde com a sua peculiar capacidade comunicativa e o seu jeito afetuoso, conseguiu captar a atenção dos alunos, alertando-os para a temática abordada no livro: a agressividade entre crianças e jovens. Esta atividade, do agrado de todos proporcionou momentos de partilha e realçou a importância dos valores humanos. Os seus livros têm como temática a preservação da natureza, o equilíbrio entre a fauna e a flora e a cidadania.
  Os professores mostraram também o seu interesse e simpatia, dando a conhecer previamente a obra aos alunos. Estes fizeram vários trabalhos sobre as histórias.
  Os discentes também tiveram oportunidade de participar numa dramatização das mesmas histórias, na qual estes reproduziram as "falas" das próprias personagens. Foi muito divertido e as crianças gostaram imenso!
  Logo de seguida, a autora desenhou um painel alusivo às histórias contadas que será colocado na Biblioteca da Escola, para ser observado e apreciado por todos. 
  Esta atividade contribuiu para promover o gosto pela leitura e pela escrita e criar laços afetivos com o livro. As obras podiam ser adquiridas, na biblioteca e na Feira do Livro e foram autografadas pela autora, no final das  sessões.
  O nosso bem-haja! Maria Sousa, pelos belos momentos que partilhou connosco!

Do momento, ficam as fotos.


sábado, 18 de junho de 2016

LANÇAMENTO E APRESENTAÇÃO DO LIVRO -HISTÓRIAS DO MAR … E OUTRAS HISTÓRIAS QUE UM DIA HEI DE INVENTAR…

    Carlos Almeida, professor, escritor e artista plástico Santacruzense, esteve presente, no dia 7 de junho, no auditório da Escola, para o lançamento e apresentação do seu novo livro Histórias do Mar… para os alunos do segundo e terceiro ciclos do Agrupamento de Escolas de Santa Cruz da Trapa. Este lançamento aconteceu no âmbito da II Feira do Livro, em parceria com o Centro Cultural Casa do Povo. 
    O Professor Carlos Almeida é um escritor de grande heterogeneidade cultural e artística. As suas capacidades específicas têm vindo a ser conhecidas através das suas criações, em múltiplas vertentes, nomeadamente através do desenho, da pintura e da criação literária.
    Dotado de simpatia extrema, o autor, Carlos Almeida, apresentou a génese da obra “Histórias do Mar…um conjunto de histórias que nos transportam para um mundo feito de ambientes sustentáveis, onde cada gesto humano é um carinho à natureza”, que nos alertam para a necessidade de proteger o ambiente e preservar a natureza.  O escritor conseguiu captar a atenção dos jovens alunos com quem dialogou e esclareceu sobre a sua obra e até da sua vida pessoal, tecendo várias considerações sobre o seu historial artístico, que se desenvolveu por etapas graduais e cada vez mais solidificadas, o que se reflete nas obras produzidas. 
    Os alunos aderiram entusiasmados e foi um momento enriquecedor, onde se verificou a interação do escritor com os alunos. Assim, os discentes ouviram o autor e recolheram informações relevantes, para uma correta leitura interpretativa da obra.
Esta atividade contribuiu para promover o livro e despertar o gosto pela leitura e pela escrita.
    A obra podia ser adquirida na biblioteca e na Feira do Livro e foi autografada pelo autor, no final das sessões.
    Muito obrigada, professor Carlos Almeida! Volte sempre! 

Do momento, ficam as fotos.

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Feira do Livro de 6 a 12 a de junho

    Foi com grande afluência que decorreu, a II Feira do Livro de 6 a 12 de junho, das 8h30m às 18h, aberta a toda a comunidade, em parceria com o Centro Cultural Casa Do Povo de Santa Cruz da Trapa.
    Esta feira teve como objetivo promover o livro, a divulgação de autores portugueses e estrangeiros e também sensibilizar a comunidade educativa para a importância da leitura, na sua formação cultural. Do diversificado espólio literário disponível, constavam muitas obras de autores da literatura infantil e juvenil recomendada pelo Plano Nacional de Leitura.
Atempadamente, a equipa da biblioteca solicitou a todos os Diretores de Turma, que através dos alunos fizessem chegar um convite aos Pais e Encarregados de Educação, para visitarem a Feira do Livro. 
    Havia igualmente uma variedade de obras para adultos. Todos os alunos do agrupamento visitaram a Feira do Livro acompanhados por um professor e muitos foram os discentes que adquiriram livros a preços especiais. Felizmente, cada vez há mais crianças a ler e o prazer pela leitura é um contributo inegável para o sucesso escolar. 
    A equipa da biblioteca escolar agradece a participação e empenho de todos os que contribuíram para que estes dias fossem um sucesso.


sexta-feira, 10 de junho de 2016

Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades 



O Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas é celebrado a 10 de junho e é o dia em que Luís Vaz de Camões faleceu, no ano de 1580. Por esse motivo, tornou-se também um Feriado Nacional de Portugal.
Durante o Regime Ditatorial do Estado Novo de 1933 até à Revolução dos Cravos de 25 de abril de 1974, era celebrado como o Dia da Raça: a raça portuguesa ou os portugueses.

Origens

Na sequência dos trabalhos legislativos após a Proclamação da República Portuguesa de 5 de outubro de 1910, foi publicado um decreto a 12 de outubro de 1910 estipulando os feriados nacionais. Alguns feriados foram eliminados, particularmente os religiosos, de modo a diminuir a influência da igreja católica na sociedade.
O decreto de 12 de junho dava ainda a possibilidade de os Municípios e Concelhos escolherem um dia do ano que representasse as suas festas tradicionais e municipais.
Lisboa escolheu para feriado municipal o 10 de junho, em honra de Camões, uma vez que a data é apontada como sendo a da morte do poeta que escreveu Os Lusíadas.

Dia de Camões

Luís de Camões representava o génio da pátria na sua dimensão mais esplendorosa, significado que os republicanos atribuíam ao 10 de junho, apesar de nos primeiros anos da república ser um feriado exclusivamente Municipal. Com o 10 de junho, os republicanos de Lisboa tentaram evocar a glória das comemorações camonianas de 1880, uma das primeiras manifestações das massas republicanas em plena monarquia.


Dia da Raça e Dia das Comunidades

O 10 de junho começou a ser particularmente exaltado com o Estado Novo, o regime instituído em Portugal em 1933 sob a direção de António de Oliveira Salazar. Foi a partir desta época que o dia de Camões passou a ser festejado a nível Nacional. A generalização dessas comemorações deveu-se bastante à cobertura dos meios de comunicação social.
Durante o Estado Novo, o 10 de junho continuou sendo o Dia de Camões. O regime apropriou-se de determinados heróis da república, não no sentido laico que os republicanos pretendiam, mas num sentido nacionalista e de comemoração colectiva  histórica e propagandística.
Até ao 25 de abril de 1974, o 10 de junho era conhecido como o Dia de Camões, de Portugal e da Raça, este último epíteto criado por Salazar na inauguração do Estádio Nacional do Jamor,  em 1944, em memória das vítimas da Guerra Colonial Portuguesa.
A partir de 1963, o 10 de junho tornou-se numa homenagem às Forças Armadas Portuguesas, numa exaltação da guerra e do poder colonial. Com uma filosofia diferente, a Terceira República converteu-o no Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas em 1978.

Conclusão...

No dia 10 de junho celebramos o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.


Quando nasceu este feriado?

O 10 de junho nasceu com a República quando Lisboa escolheu para feriado municipal o 10 de junho, em honra de Camões.
Camões representava o génio da pátria, representava Portugal na sua dimensão mais esplendorosa e mais genial e era este o significado que os republicanos atribuíam ao 10 de junho.


 O 10 de junho, dia de Camões, começou a ser festejado a nível nacional com o Estado Novo, um regime instituído em Portugal em 1933, sob a direção de António de Oliveira Salazar.

O Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas é pois um tributo à data do falecimento de Luís Vaz de Camões em 1580, é utilizada para relembrar os feitos passados do povo lusitano e também os milhões de Portugueses que vivem fora do seu país natal.





quinta-feira, 9 de junho de 2016

Camões é um símbolo nacional. Porquê?

Inspirado num passado glorioso, Camões busca a identidade de um povo nos Lusíadas. Quem somos, o que nos define, que missão temos na História? No épico texto, o poeta exalta os feitos sem ocultar defeitos. Com ele, fazemos uma viagem coletiva de reflexão.


Foi muito depois da sua publicação, em 1572, que Os Lusíadas começaram a ser lidos e o poema ganhou estatuto incontestado de obra nacional. Através da epopeia de Vasco da Gama à Índia, Camões transporta-nos numa viagem coletiva de reencontro com um passado de glórias para inspirar um tempo futuro. A narrativa da aventura das descobertas, da abertura ao conhecimento, ao mundo e à modernidade, convida a uma meditação profunda sobre o espírito de um povo: heróis do mar ou marinheiros de naufrágios?
São algumas as questões que esta obra coloca sobre a identidade de Portugal, como refere Maria Vitalina Leal de Matos no vídeo que aqui mostramos. A professora catedrática, agora jubilada da Faculdade de Letras de Lisboa, onde lecionou Estudos Camonianos, começa por responder à pergunta lançada no título do artigo: “Porque razão é Camões um símbolo nacional?”

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Comemoração do Dia Mundial da Criança – 1 de junho
Começou há 66 anos..

A Equipa da biblioteca escolar promoveu um conjunto de atividades, em articulação com o PES (Projeto de Educação para a Saúde), professores do 1º ciclo e também com a professora Isabel Tomé, no dia 1 de junho, que decorreram, na biblioteca escolar.

Marcámos o dia mundial da criança, com uma exposição, na biblioteca, cujo objetivo foi desenvolver, nos alunos o interesse pelos seus direitos e pelos dos outros, através de textos, ilustrações e desenhos.

Algumas fotografias das atividades realizadas


sexta-feira, 3 de junho de 2016

Dia Mundial do Ambiente 
celebra-se a 5 de junho


O tema do Dia Mundial do Meio Ambiente de 2016 é a "Luta contra o Comércio Ilegal da Fauna e da Flora Selvagens”.

O crescente tráfico ilegal de produtos de vida selvagem está a destruir a preciosa biodiversidade da Terra, roubando-nos a nossa herança natural e levando espécies inteiras ao limiar da extinção. A matança e o tráfico ilegal também estão a minar economias e ecossistemas, alimentando o crime organizado, bem como a corrupção e insegurança em todo o mundo.

O crime contra a vida selvagem põe em perigo os icónicos elefantes, rinocerontes, tigres, gorilas e tartarugas marinhas. Em 2011, uma subespécie do rinoceronte-de-java extinguiu-se no Vietname, e os últimos rinocerontes negros ocidentais desapareceram dos Camarões no mesmo ano. Os grandes primatas desapareceram da Gâmbia, do Burkina Faso, do Benim e do Togo, e outros países seguir-se-ão em breve.

Vítimas menos conhecidas incluem o calau-de-capacete e o pangolim, bem como as orquídeas selvagens e madeiras como o pau-rosa - as flores e madeira também são consideradas vida selvagem! Enormes esforços para contrariar o tráfico ilícito - incluindo políticas mais fortes, campanhas de sensibilização e investimentos na conservação da comunidade e na aplicação da lei - obtiveram grandes sucessos. No entanto, muitas espécies continuam em risco e será necessário um esforço dedicado e sustentado por parte de cada um de nós para inverter esta tendência.

Como podemos fazê-lo? Mais pessoas precisam de compreender o dano que este negócio ilícito causa ao nosso ambiente, aos nossos meios de subsistência, às nossas comunidades e à nossa segurança. Mais pessoas precisam de mudar de hábitos e comportamento para a procura de produtos ilegais de vida selvagem diminuir. Mais consciência e ação obrigam os governos e os organismos internacionais a introduzirem e aplicarem leis mais rígidas e a combater aqueles que ainda se mostram dispostos a infringi-las.


O tema do DMMA deste ano - Selvagem pela Vida - incentiva as pessoas a celebrarem todas as espécies ameçadas e a agirem por sua conta para ajudar a protegê-las para as gerações futuras. Pode ter a ver com animais ou plantas ameaçadas na sua área local ou a nível nacional ou global - muitas extinções locais acabarão por se traduzir numa extinção global! Quem quer que seja, e onde quer que viva, mostre tolerância zero em relação ao tráfico ilegal de vida selvagem com uma palavra ou ação, e faça a diferença.


História do Dia Mundial do Ambiente

A celebração do Dia Mundial do Ambiente teve início em 1972 e o dia 5 de junho foi o escolhido para festejar, já que marca o dia em que teve início a Conferência das Nações Unidas sobre o meio ambiente.

A data foi estabelecida pela Assembleia Geral das Nações Unidas tendo como objetivo assinalar ações positivas de proteção e preservação do Ambiente e alertar as populações e os governos para a necessidade de atuação coletiva com vista a um impacto positivo no planeta.



Atividades do Dia Mundial do Ambiente

Todos os anos, as Nações Unidas apresentam um tema, que serve de ponto de partida para o desenvolvimento de ações de celebração do Dia Mundial do Ambiente em mais de 100 países, com variadas atividades programadas em função desse tema.

O tema do Dia Mundial do Meio Ambiente de 2016 é a "Luta contra o Comércio Ilegal da Fauna e da Flora Selvagens”.

Os EVENTOS PROGRAMADOS visam apresentar novas formas e métodos de preservar o futuro da humanidade, seja através de ações individuais do cidadão ou coletivas. Nas escolas esta data assume especial importância, com a chamada de atenção para a preservação do meio ambiente junto das crianças.

Este dia puxa assim pelas pessoas, estimulando o desenvolvimento de ações que não só preservem, mas sobretudo causem um impacto positivo no meio ambiente.

Saiba aqui quais são os OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL das Nações Unidas:


quinta-feira, 2 de junho de 2016

Encontro com a escritora e ilustradora Maria Sousa


Quem é Maria Sousa?

Maria Sousa nasceu em 1971 e reside em Aveiro;
Frequentou o curso de Línguas e Relações Empresariais, na Universidade de Aveiro;
Esteve ligada à área comercial e financeira durante cerca de 16 anos;
Atualmente, dedica-se a tempo inteiro às artes plásticas;
Escritora e ilustradora;
Tem no seu filho a sua “fonte de inspiração” para os seus livros infantis;
Os seus livros têm como temática a preservação da natureza, o equilíbrio entre a fauna e a flora e a cidadania.




Livros Publicados
1º livro, “Os Guardiões do Reino do Sol”, novembro 2012
2º livro, “A mata da avó Luísa”, novembro 2013
3º livro, “Despertar”, novembro 2014

Mais informação em: http://www.contoscomarte.com/



quarta-feira, 1 de junho de 2016

Hoje é Dia da Criança
  
Hoje é Dia da Criança
e eu quero dar-te a Lua.
Mas há meninos sem nada
que dormem sós numa rua.

Hoje é Dia da Criança,
na aula lês teus direitos.
Mas há meninos nas obras,
a mando de alguns sujeitos.

Hoje é Dia da Criança,
saboreias chocolate.
Mas há meninos raptados
que sonham com o resgate.

Hoje é Dia da Criança
em todo o Planeta Terra.
Mas há meninos que morrem
em combates, numa guerra.

Hoje é Dia da Criança,
tu brincas, cantas, sorris.
Um dia, cada criança
como tu será feliz.

Luísa Ducla Soares, O Livro das Datas.



“A melhor maneira de tornar as crianças boas é torná-las felizes.”
Oscar Wilde


“ Só é possível ensinar uma criança a amar, amando-a.”
        Johann Goethe


“ As crianças têm mais necessidade de modelos do que de críticas.”
     Joseph Joubert


“O que se faz agora com as crianças é o que elas farão depois com a sociedade”
    Karl Mannheim



DIA MUNDIAL DA CRIANÇA

Poema de Matilde Rosa Araújo

Os Direitos da Criança

1. 
A criança
Toda a criança.
Seja de que raça for
Seja negra, branca, vermelha ou amarela,
Seja rapariga ou rapaz.
Fale a língua que falar,
Acredite no que acreditar,
Pense o que pensar,
Tenha nascido seja onde for,
Ela tem direito… 

2. 
…A ser para o homem a 
Razão primeira da sua luta.
O homem vai proteger a criança
Com leis, ternura, cuidados
Que a tornem livre, feliz,
Pois só é livre, feliz
Quem pode deixar crescer
Um corpo são,
Quem pode deixar descobrir
Livremente
O coração
E o pensamento.
Este nascer e crescer e viver assim
Chama-se dignidade.
E em dignidade vamos
Querer que a criança 
Nasça
Cresça,
Viva… 

3.
E a criança nasce
E deve ter um nome
Que seja o sinal dessa dignidade.
Ao sol chamamos Sol
E à vida chamamos Vida.
Uma criança terá o seu nome também.
E ela nasce numa terra determinada
Que a deve proteger.
Chamemos-lhe Pátria a essa aterra,
Mas chamemos-lhe antes Mundo… 

4. 
… E nesse mundo ela vai crescer:
Já a sua mãe teve o direito
A toda a assistência que assegura um nascer perfeito.
E, depois, a criança nascida,
Depois da hora radial do parto,
A criança deverá receber
Amor,
Alimentação
Casa,
Cuidados médicos,
O amor sereno de mãe e pai.
Rir,
Brincar,
Crescer,
Aprender a ser feliz… 

5.
…Mas há crianças que nascem diferentes
E tudo devemos fazer para que isto não aconteça.
Vamos dar a essas crianças um amor maior ainda. 

6. 
E a criança nasceu
E a desabrochar como
Uma flor
Uma árvore,
Um pássaro,
E
Uma flor,
Um a árvore,
Um pássaro
Precisam de amor – a seiva da terra, a luz do sol.
De quanto amor a criança não precisará?
De quanta segurança?
Os pais e todo o mundo que rodeia a criança
Vão participar na aventura
De uma vida que nasceu.
Maravilhosa aventura!
Mas se a criança não tem família?
Ela tê-la-á sempre: numa sociedade justa
Todos serão sua família.
Nunca mais haverá uma criança só
Infância nunca será solidão.

7.
E a criança vai aprender a crescer.
Todos temos de a ajudar!
Todos!
Os pais, a escola, todos nós!
E vamos ajudá-la a descobrir-se a si própria
E os outros.
Descobrir o seu mundo,
A sua força,
O seu amor,
Ela vai aprender a viver
Com ela própria
E com os outros:
Vai aprender a fraternidade,
A fazer fraternidade.
Isto chama-se educar:
Saber isto é aprender a ensinar.

8.
Em situação de perigo
A criança, mais do que nunca,
Está sempre em primeiro lugar…
Será o sol que não se apaga
Com o nosso medo,
Com a nossa indiferença:
A criança apaga, por si só,
Medo e indiferença das nossas frontes…

9.
A criança é um mundo
Precioso
Raro
Que ninguém a roube,
A negoceie e, 
A explore
Sob qualquer pretexto.
Que ninguém se aproveite
Do trabalho da criança
Para seu próprio proveito.
São livres e frágeis as suas mãos,
Hoje:
Se as não magoarmos
Elas poderão continuar 
Livres
E ser a força do mundo
Mesmo que frágeis continuem… 

10.
A criança deve ser respeitada
Em suma,
Na dignidade do seu nascer,
Do seu crescer,
Sado seu viver.
Quem amar verdadeiramente a criança
Não poderá deixar de ser fraterno:
Uma criança não conhece fronteiras,
Nem raças,
Nem classes sociais:
Ela é o sinal mais vivo do amor,
Embora, por vezes, nos possa parecer cruel.
Frágil e forte, ao mesmo tempo,
Ela é sempre a mão da própria vida
Que se nos estende, nos segura
E nos diz:
Sê digno de viver!
Olha em frente!