14 de fevereiro
S. Valentim e o Dia dos Namorados
Diz-se que o imperador Cláudio pretendia
reunir um grande exército para expandir o império romano.
Para isso, queria que os homens se
alistassem como voluntários, mas a verdade é que eles estavam fartos de guerras
e tinham de pensar nas famílias que deixavam para trás...
Se eles morressem em combate, quem é que
as sustentaria?
Cláudio ficou furioso e considerou isto
uma traição. Então teve uma ideia: se os homens não fossem casados, nada os
impediria de ir para a guerra. Assim, decidiu que não seriam consentidos mais
casamentos.
Os jovens acharam que essa era uma lei
injusta e cruel. Por seu turno, o sacerdote Valentim, que discordava
completamente da lei de Cláudio, decidiu realizar casamentos às escondidas.
A cerimónia era um ato perigoso, pois
enquanto os noivos se casavam numa sala mal iluminada, tinham que ficar à
escuta para tentar perceber se haveria soldados por perto.
Uma noite, durante um desses casamentos
secretos, ouviram-se passos. O par que no momento estava a casar conseguiu
escapar, mas o sacerdote Valentim foi capturado. Foi para a prisão à espera que
chegasse o dia da sua execução.
Durante o seu cativeiro, jovens passavam
pelas janelas da sua prisão e atiravam flores e mensagens onde diziam acreditar
também no poder do amor.
Entre os jovens que o admiravam,
encontrava-se a filha do seu carcereiro. O pai dela consentiu que ela o
visitasse na sua cela e aí ficavam horas e horas a conversar.
No dia da sua execução, Valentim deixou
uma mensagem à sua amiga (por quem dizem que se apaixonou), agradecendo a sua
amizade e lealdade.
Ao que parece, essa mensagem foi o
início do costume de trocar mensagens de amor no dia de S. Valentim, celebrado
no dia da sua morte, a 14 de fevereiro do ano de 269.
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