BIOBIBLIOGRAFIA DE
CRISTINA MAYA CAETANO
Cristina Maya Caetano nasceu em
Angola, viveu em Moçambique e presentemente mora em Aveiro - Portugal. É
licenciada em Planeamento Regional e Urbano pela Universidade de Aveiro;
Pós-graduada em Estudos Europeus e Comunitários pelo Instituto Superior de
Ciências da Informação e da Administração (ISCIA) em Aveiro e, Mestre em
Estudos Africanos pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Tem Curso
de Monitora de Artes Decorativas em Madeira e
Curso de Monitora de Artes Decorativas.
Frequentou Curso de Verão
“Oficina de artes - pintura a óleo” e, um semestre num Curso de Pintura e
Desenho, pela Universidade de Aveiro - Associação do Conservatório Regional de
Aveiro - Calouste Gulbenkian. Tem formação em Contadores de Histórias (Clai-
Aveiro).
Tem vasta experiência
profissional, que passa desde Professora, Agente de Desenvolvimento, Diretora
de Serviços, Técnica Superior de Planeamento Regional e Urbano.
Pintora e escritora (na área das
crónicas; poesia; contos infantis e romances), foi cronista no Jornal de
Abrantes, Jornal Diário de Aveiro e na Rádio FM Aveiro e atualmente é cronista
no Jornal Pinhel Falcão e Jornal Raiz On-line com a crónica Ver e Sentir.
Editou o seu primeiro livro em 2004, Conhecer o teatro em Moçambique e, ilustra
os seus próprios livros como é o caso da coleção de sete volumes da Fadinha
Lótus, cujo primeiro número, “A Procura”, foi editado em Dezembro de 2008. Em
2009, participa na Antologia do Amor da U.L.L.A e na Antologia De Poesia
Contemporânea Entre O Sono E O Sonho.
Em 2001, iniciou a sua
participação em várias exposições coletivas de artes decorativas e de
artes-plásticas. Tem vários quadros em diversas Instituições.
Em 2008, participa com mais 17
artistas da Aveiro Arte na realização de um Painel dos Direitos Humanos exposto
na entrada da Estação de Caminho-de-ferro de Aveiro, no âmbito das comemorações
do 60.º Aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
ENCANTADO JARDIM
Num qualquer imaculado jardim...
Entre árvores habitando,
Flores, de casa servindo,
Em riachos e lagos residindo,
Fantásticos seres, que em comunidade vivem e bem o apreciam,
Em todo o lado existem.
Entre árvores habitando,
Flores, de casa servindo,
Em riachos e lagos residindo,
Fantásticos seres, que em comunidade vivem e bem o apreciam,
Em todo o lado existem.
Em sintonia com a natureza mãe,
Uns, o vento amigo, sementes de campainhas e miosótis espalhar ajuda,
Outros, deliciosos perfumes de pétalas confecionam,
Uns, o vento amigo, sementes de campainhas e miosótis espalhar ajuda,
Outros, deliciosos perfumes de pétalas confecionam,
Já os mais artísticos, diferentes tonalidades de amarelo e vermelho as folhas pintam.
Todos, de um mágico cenário acompanhados,
Um adorável tapete de flores, que a vida celebra,
Pequeninos seres, de cintilantes vestidos,
Dançam e comemoram.
Abrigo, alimento,
Roupa e mágicas poções,
Tais flores proporcionam.
E nunca, nada ao acaso fica!
Pétalas azuis e cor-de-rosa de pequeníssimos miosótis,
Mensagens a todos os amigos do bosque levam,
Sempre com o amigo vento a acompanhar,
E o sol amigo a brilhar,
Festejar vida é!
Todos, de um mágico cenário acompanhados,
Um adorável tapete de flores, que a vida celebra,
Pequeninos seres, de cintilantes vestidos,
Dançam e comemoram.
Abrigo, alimento,
Roupa e mágicas poções,
Tais flores proporcionam.
E nunca, nada ao acaso fica!
Pétalas azuis e cor-de-rosa de pequeníssimos miosótis,
Mensagens a todos os amigos do bosque levam,
Sempre com o amigo vento a acompanhar,
E o sol amigo a brilhar,
Festejar vida é!
Seja ao som do suave tilintar dos arbustos madressilvas,
Que de flores brancas, em amarelas se transmutam,
Sem nada em troca pedir, todo o bosque perfumam.
Seja com as pendentes campânulas brancas, que boas noticias trazem,
Ou com uma generosa cobertura de campainhas que sempre bem fica....
Vida, sempre, continua a ser!
Fadas, duendes, ninfas, gnomos,
Alegremente convivem,
A partilha reforçando,
E amizade cimentando.
Que bem os humanos ensinam,
Pois ventura é saber viver,
Tal como num idílico jardim,
Num ápice,
Numa cidade, humanizada transformada
Que de flores brancas, em amarelas se transmutam,
Sem nada em troca pedir, todo o bosque perfumam.
Seja com as pendentes campânulas brancas, que boas noticias trazem,
Ou com uma generosa cobertura de campainhas que sempre bem fica....
Vida, sempre, continua a ser!
Fadas, duendes, ninfas, gnomos,
Alegremente convivem,
A partilha reforçando,
E amizade cimentando.
Que bem os humanos ensinam,
Pois ventura é saber viver,
Tal como num idílico jardim,
Num ápice,
Numa cidade, humanizada transformada
AUTOR: Cristina Maya Caetano
FLORAIS OUTONAIS
Ténue, a luminosidade fica,
Diminui
o dia,
Aumenta
a noite.
Mas
as estrelas, o sol, a lua,
Permanecem
lá,
A
brilhar, a brilhar,
E as
flores, a nascer continuam!
Amarelado,
vermelhado, alaranjado,
Tons
comuns se tornam,
As
cores, outras, todas,
Num
cuidadoso florir unem-se,
Majestosos
outonais florais,
Essas
incógnitas flores,
Para
uns e outros desconhecidas,
Na
alma bordadas,
A cor
de todas as flores tem!
Estado
de espírito,
Outono
parece,
Das cinzas,
renasce,
Floresce!
Pintado
a vários tons,
Garridos,
mesclados, discretos,
O
outro lado da alma,
Numa
dimensão e visão outras,
Florejar
sorrisos,
Novo
ciclo denunciam,
Qualquer
ser encantam,
E
nova vida inicia!
Natural,
Como
um bom filho,
Da
Natureza Mãe!
AUTOR:Cristina Maya
Caetano
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