Concurso de Poesia- "OS LUGARES DA NOSSA TERRA"
Vencedores do Concurso
No intuito de promover a poesia e valorizar esta expressão
literária entre a comunidade escolar, e como forma de comemorar o Dia Mundial
da Poesia, celebrado a 21 de março, a equipa da biblioteca escolar e as
docentes de Português, dinamizaram o Concurso de Poesia. Este Concurso
destinava-se a todos os alunos, professores, funcionários e pais/ encarregados
de educação do Agrupamento de Escolas de Santa Cruz da Trapa.
Os textos a elaborar obedeciam à seguinte temática: OS
LUGARES DA NOSSA TERRA à semelhança do livro de poesia, SANTA CRUZ DA TRAPA
Verso E Reverso (Guia Poético da Nossa Terra), do escritor Carlos Almeida.
Os trabalhos premiados foram lidos no recital de poesia, que decorreu na véspera do Dia Mundial da Poesia- dia 20 de março (6ªFeira), na biblioteca, pelos alunos vencedores.
Assim, os alunos premiados no concurso "OS LUGARES DA NOSSA TERRA" foram os seguintes:
Catarina
Trindade Almeida, do 8.ºA, com o poema, intitulado:
Dianteiro
Dianteiro,
minha terra,
minha terra
onde nasci,
Se fosse
para escolher terra
O Dianteiro eu
escolhia.
Não há terra
igual
Com tanta
alegria,
Porque só
nesta terra existe fantasia.
19 de março,
Dia de
celebração,
Em nenhum
outro dia
Há tanta
agitação.
São José é
padroeiro,
Padroeiro
desta animação,
Para quem se
quer divertir
Nada melhor
que ir à procissão.
Diogo
António Almeida Reis, do 8.ºA, com o poema, intitulado:
Santa Cruz
da trapa
Santa Cruz
da Trapa, vila pequena
No centro de
Lafões,
Paisagem
serena
Que zela
pelas tradições.
Terra
banhada pelo rio Baroso,
Abraçada
pela serra da Gralheira e da Arada,
Imaginação é
um bem harmonioso
Que esta
gente a sente amada.
As
construções existentes
Na história se
relembram,
Para as
populações presentes
As instituições
se apresentam.
Gabriela Correia,
do 8.ºA, com o poema, intitulado:
Serrazes
minha terra
Serrazes,
minha terra,
Aldeia mãe
de belos encantos,
Toda ela
sempre cheia
De amor e
alegria.
Na tua pedra
escrita,
Escondes os
teus segredos.
Entre
círculos e traços
Se escreve o teu passado.
Terra de
gente humilde
Que nos campos
procuram o seu sustento,
Semeando e
colhendo
O seu
alimento.
O verde das
tuas paisagens
Enche o
coração de esperança.
Nas sombras
das tuas árvores
Ficam as
memórias de criança.
Concurso FAÇA LÁ UM POEMA, 2015!
Pelo 7º ano consecutivo, o
Plano Nacional de Leitura (PNL) e o Centro Cultural de Belém (CCB) lançaram o
desafio aos alunos dos diversos níveis de ensino, no sentido de estes
elaborarem poemas originais e, com eles, assinalar-se o Dia Mundial da
Poesia.
O
Agrupamento de Escolas de Santa Cruz da Trapa aderiu a esta iniciativa e foi
com enorme agrado que recebeu a notícia da atribuição do 2º Prémio no
concurso "Faça Lá um Poema", à aluna Iuna Maya Dreyer,
do 8.ºB, com o poema: Dois
amigos diferentes, representante do 3.º ciclo do
Agrupamento de Escolas de Santa Cruz da Trapa.
Dois
amigos diferentes
Era uma vez…
Num lindo dia de verão
Um mestre de xadrez
Conhecido por Zarranfião.
Zarranfião era homem alto
E, acima de tudo, era magrinho
Trazia roupas cor de asfalto
E cabelo à porco-espinho.
Tinha o pai finlandês
A sua mãe era da Somália
Ele próprio era francês
Mas morava na Austrália.
Ele era bem teimoso,
Não gostava de perder.
Notava-se que era guloso
Pois passava a vida a comer.
Outro seu grande defeito
Era ser um trapalhão
Não passava por um sujeito
Sem lhe dar um encontrão.
Na cidade onde ele vivia
Morava um homem de nome Crombo
Que Zarranfião não conhecia
E que na banda tocava bombo.
Ao contrário de Zarranfião
Crombo crescera para os lados.
Mas os que o chamavam de «balão»
Ficavam mesmo tramados.
Pois Franinhas protegia
O seu dono como um cão
E era feroz, esta cria,
Uma cria de leão.
E Crombo, como já disse há bocado,
Era muito muito baixo
E mesmo assim era pesado
Que nem o Franinhas o mandava abaixo.
Ele era de carácter calmo
Uma pessoa muito bondosa
Com paciência para tudo e todos
Tocava numa banda famosa.
Nascido nesta cidade
Todos o lá conheciam
E pessoas de qualquer idade
Ao pé dele se riam.
E neste tal dia de verão
Crombo foi ao restaurante chinês
Onde estava Zarranfião
Sozinho a jogar xadrez.
Crombo quis ir lá para ver
E foi para a mesa de Zarranfião
Que, apesar de sem querer
Lhe deu um encontrão.
E foi assim que se encontraram
Num dos restaurantes locais
Dois homens que se tornaram amigos
Mas que em nada eram iguais.
Ver listagem de vencedores aqui
Madalena Azevedo Baptista, do 5ºA participou e ficou apurada na fase de
escola, no Concurso Faça Lá um Poema 2015, promovido
pelo Plano Nacional de Leitura (PNL), como representante do 2.º ciclo do Agrupamento
de Escolas de Santa Cruz da Trapa, com o poema “O Amor”.
O poema vencedor:
O AMOR
O amor é como o sol,
Pode dar apagões
Não digo que o amor é mole!
Apenas pode partir corações…
O amor faz chorar
O amor é dor
O amor não é só amar…
O amor tem muito mais valor!!!
Digam não à violência.
Digam não à solidão
O amor tem muita paciência
Só tens de dizer o que te vai no coração!
Quem escreveu este poema,
Sabe o que dói o amor…
O meu nome é Madalena
E o 5ºA é o melhor!
CONCURSO NACIONAL DE LEITURA 2015- 1.ª Fase
Alunas apuradas para a
2ª fase – Finais Distritais
3º Ciclo
Marta Matos Ferreira- 8ºB
Maria Francisca Cabral– 7ºB
Rita Ustasch Marques 7ºB
Entrega de
prémios e de certificados de participação às alunas vencedoras do concurso
Nacional de Leitura e do "Concurso Faça Lá um poema,2015"
Parabéns a todos os alunos que participaram nestas iniciativas!
Os alunos revelaram muito interesse pela atividade
e aplaudiram os colegas e professores que lhes revelaram o gosto pela poesia.
Os alunos também declamaram os seus próprios poemas e que lindos poemas.
Os alunos também declamaram os seus próprios poemas e que lindos poemas.
Momentos mágicos de poesia proporcionados pelas
professoras Isabel Ribau e Paula Almeida.
Estas iniciativas da Biblioteca Escolar foram
recompensadas com o empenho demonstrado pelos alunos, professores, assistentes
operacionais e com o superior cuidado prestado pela Direção do Agrupamento.
A todos o nosso bem-haja!
Do momento, ficam as fotos.
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